sábado, 10 de março de 2012

- Na nebulosidade há complicação.

Mas eu não pude evitar...
É sempre essa frase que me vem em mente quando penso naquele 2 de maio de 2010. É, eu não evitei principalmente por que eu não quis . E não me arrependo de um "mal feito, feito".
Talvez eu não devia estar esboçando esse esquadro tão sarcasticamente ou de uma maneira tão maldosa, por assim dizer, mas não posso evitar, é bem mais forte do que eu. E isso, de certa forma, me faz bem.
Confesso que a preocupação e aquela vontade de esquivar-se, sempre esteve presente, entretanto, depois de quase dois anos recheados de desafetos, a fragilidade não me cai bem, ou melhor, ficar remoendo nebulosidades do "passado" é perda total de tempo. E tempo é algo que sempre me falta...
Mas chega de justificar passagens que eu nem cheguei a declarar. É essa velha mania de tentar mostrar (ou não) que agi da melhor maneira que podia, (embora saiba que nem sempre, e na maioria delas não acontece)...
Tudo se iniciou com flores, e eu digo, rosas não são meu forte, sempre preferi as begônias, ou os cravos (o motivo, eu desconheço). Logo vieram os chocolates, os mais finos e suíços, foram renegados com um grande NÃO, bem seco e frio. Às vezes me surpreendo com essas minhas atitudes...
A grosseria não é de meu feitio (e fico feliz que não seja), embora ela apareça em certos casos, ela nem sempre predomina. Porém, nesse contexto ela foi inserida um tanto quanto de forma intensa. Acredito que o fato de recusar ou repudiar algo ou alguém se torna um tanto desconfortável, diria mais, desagradável.
Eu sei que esclarecer alguns assuntos não dão em nada, talvez eu escreva pra mim mesma acreditar naquilo que supostamente é ou deveria ser, ainda mais quando espectros do "passado recente" retornam a nossa vida sem ao menos pedir licença. E permanece assim, essa triste penumbra de incertezas, onde não há certo/errado, verdade/mentira.