sábado, 12 de fevereiro de 2011

- O colocar de máscaras.

    É sempre a mesma coisa, o demonstrar sorrisos e satisfação. Disfarçar a raiva e o descontrole. 
    Assim me sinto, uma intrusa no meio em que vivo; obrigada a colocar a máscara do sorriso perfeito para todos, ser a mais simpática possível, mas, no fundo, bem no fundo, ser o oposto dessa tal felicidade inventada. Conter pra si só o desejo de se tornar visível; uma pessoa cheia de defeitos, talvez com todos os defeitos que se podem encontrar num ser humano.
    Não, mas não, jamais se deve deixar de usar essa máscara, ela é a única que escode a minha verdadeira personalidade. A personalidade que deve viver presa dentro de mim, e que devo esquecer que ela existe.
    Mas, ainda aguardo o meu “Grand finale” aonde a resposta será encontrada na frente de um espelho, após a "queda” dessa camuflagem ridícula (ou não!).

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

- É nessa minha ânsia de acertar, que acabo fazendo tudo dar errado.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

- Palavras que preciso.

  Palavras não são más
  Palavras não são quentes
  Palavras não são iguais
  Sendo diferentes 
Palavras não são frias
Palavras não são boas
Os números para os dias
E os nomes para as pessoas
Palavras eu preciso
Preciso com urgência
Palavras que se usem
Em caso de emergência
Dizer o que sente
Cumprir com uma sentença
Palavras que se diz
Se diz e não se pensa
Palavra não tem cor
Palavra não tem culpa
Palavra de amor
Pra pedir desculpa
Palavras doentias
Páginas rasgadas
Palavras não se curam
Certas ou Erradas
Palavras são sombras
As sombras viram jogos
Palavras pra brincar
Brinquedos quebram logo
Palavras pra esquecer
Verso que repito
Palavras pra dizer
De novo o que foi dito
Todas as folhas em branco
Todos os livros fechados
Tudo com todas as letras
Nada de novo debaixo do sol.

                                                                 Titãs