Chego em casa molhada
lá fora cai uma torrente d'água,
uma tempestade
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Um banho bem quente
um chá de limão pra não perder a voz
um cobertor pra esquentar
Dirijo-me ao quarto;
há muitas folhas jogadas no chão,
tantas linhas escritas, tantos planos
Começo a escrever,
eu e meu quarto vazio
A energia acaba,
um breu, escuridão
Grandes gotas de chuva caem,
e o vento faz tremer minha janela
Um céu sem estrelas, riscado por raios
Sem mais nada pra fazer,
encosto em minha cama
Observo, penso, reflito, analiso
E fico assim, antes de cair
num profundo sono de doce sonhos
Rodeada de pensamentos,
entre memórias e fantasias.
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